Criado há quase uma década, o Parque Beira Rio, em Registro, tem o objetivo de propiciar um espaço de lazer e uma forma de interatividade entre o Rio Ribeira e a comunidade. “Reconciliar a cidade com o rio, num processo contínuo de integração e, ao mesmo tempo, valorizar Registro, atraindo turistas e melhorando ainda mais a autoestima da população”, disse o então prefeito Samuel Moreira ao conceber o projeto em 2004.

Tempos depois, o Parque Beira Rio, que entre outras coisas, conta com pista de Cooper, ciclovia, projeto paisagístico, estacionamento e iluminação, apresenta problemas de manutenção, percebidos também na pista de skate, que na época, foi pensada com a participação dos skatistas como Rafael Nampo, do Projeto “107”, que faz reivindicações levadas recentemente à atual administração municipal.

Em reunião com o secretário municipal de Esportes de Registro, na semana passada, o skatista Rafael Nampo disse que vários pontos foram discutidos como a adequação do local para a prática de esporte. “O chão é áspero e diferente do material da pista, que não deveria ser de cimento queimado, mas de granilite”. Na estrutura, o grupo também aponta buracos na rampa e adaptação nos corrimões existentes. O gramado também deveria ser modificado. “Esse tipo de grama estraga o skate e a gente acaba se sujando todo”.

Os participantes do “107” reclamam da falta de iluminação que consequentemente põem em perigo as pessoas que frequentam o local à noite. “As lâmpadas estão queimadas e as que existem são ineficientes. Já roubaram um skate há dois anos”.

Uso exclusivo - Outro ponto que o grupo pretende discutir com a administração municipal são a possibilidade da construção de um alambrado, campanha ou mesmo seguranças que impeçam o uso da pista de skate para outros fins. “As crianças usam como escorregador, famílias inteiras sentam na pista (…). No governo Samuel havia segurança particular que orientava os participantes”.